O Surgimento do Freio na Indústria

A origem do freio industrial



A humanidade está constantemente em busca de respostas para todas as suas perguntas. Cada demanda necessita de uma criação equivalente para facilitar e assegurar a vida do homem.

A origem do freio no âmbito industrial não foge à regra, pois a partir da evolução tecnológica nas indústrias, os maquinários começaram a utilizar motores com grande eficiência e potência.

Dessa forma, os antigos engenheiros viram-se forçados a projetarem o primeiro sistema de frenagem para máquinas e equipamentos industriais, com o intuito de realizar o processo de parada dos motores de uma maneira segura, garantindo a proteção dos maquinários, e o atendimento à demanda imposta pelos novos motores utilizados.

Portanto, a partir dessa necessidade, alguns sistemas de frenagem foram desenvolvidos, bem como embreagens, discos de freio industrial, entre outros.

O Surgimento dos Sistemas de Frenagem




A ideia do sistema de frenagem é tão antiga quanto a roda, certamente bem mais primitiva que qualquer sistema já visto até então. Os freios surgiram na Grécia Antiga, onde madeiras, que serviam como freios em equipamentos de construção civil, eram utilizadas.

Somente durante a Renascença surgiram sistemas de freios mais mecânicos: Leonardo Da Vinci criou para cada uma de suas máquinas um sistema próprio que serviu de modelo para os freios modernos, bem como o freio hidráulico e o freio elétrico.

Os freios só chegaram a sua forma estrutural moderna com o surgimento das locomotivas, grandes veículos que apesar de possuírem um motor a vapor, necessitavam de um sistema de frenagem para que seus movimentos fossem suspensos de forma precisa.

Esse sistema era bem simples, pois tratava-se apenas de um mecanismo projetado para que no momento em que a alavanca implantada no vagão da caldeira fosse puxada, um simples sistema pudesse travar as rodas dos vagões principais.

Os Freios Utilizados na Indústria

Atualmente os freios industriais podem ser classificados em duas categorias: freios a disco e freios de polia, sendo estes os modelos mais conhecidos, bem como o freio elétrico e o freio eletromagnético.

O funcionamento do freio a disco caracteriza-se pela fricção exercida por pastilhas nos discos de freio, atuando no processo de parada do maquinário utilizado, a partir da pressão exercida no motor e no sistema de frenagem.

Já o freio de polia, exerce seu papel devido a interrupção do motor ocasionada por falta de energia elétrica ou combustível. Dessa forma, o sistema promove o pressionamento das sapatas contra a polia e garante eficiência e segurança no processo de frenagem.

Dentro das duas categorias citadas anteriormente, podemos citar alguns modelos de freios popularmente reconhecidos no mercado de freios industriais.

Freio Pneumático: modelo utilizado mediante à necessidade de controle no fluxo de produção, pois mantém a tensão ideal para garantir a constância da operação e, consequentemente, da produção.

Freio Eletromagnético: com capacidade autofrenante e alimentação através de tensão elétrica, o freio magnético é utilizado em operações que exigem parada imediata.

Freio Eletro-hidráulico: caracterizado por sua estrutura monobloco com dupla sapata, o freio eletro-hidráulico utiliza-se da resistência de sua mola e garante o processo de frenagem a partir do acionamento de sua alavanca para a liberação ou interrupção da polia.

A criação e evolução dos sistemas de frenagem garantiram eficiência e segurança nos processos de produção industrial, tornando-se totalmente indispensáveis para a constante evolução da humanidade.

Maria Luiza Ribeiro Pinotti